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Início COVID-19 Operadoras querem evitar ingerência do governo na gestão de usuários inadimplentes

Operadoras querem evitar ingerência do governo na gestão de usuários inadimplentes

Foto: Pixabay

Já acendeu o sinal amarelo entre as principais operadoras de telecomunicações sobre o risco crescente de o governo decidir intervir diretamente nas políticas de gestão de usuários inadimplentes durante o período de crise do Coronavírus. A preocupação está sendo manifestada junto a algumas das principais lideranças políticas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já conversou com os presidentes das operadoras e sinalizou que os projetos de lei que tratam do tema não devem prosperar. Há ainda conversas previstas para acontecer com a Casa Civil, Ministério da Economia, MCTIC e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, segundo apurou este noticiário. Qualquer sinalização do governo nesse sentido poderia causar uma forte onda de inadimplência, muito além do que já está sendo sentido. Estimativas de algumas operadoras apontam para o risco de queda de mais de 30% nas recargas de pré-pago, por exemplo.

O sinal amarelo acendeu para as operadoras depois da forte onda de projetos no âmbito dos legislativos estaduais e Federal, além da pressão do Ministério Público Federal e entidades de defesa do consumidor sobre a Anatel. O que as operadoras têm colocado é que todas elas estão flexibilizando voluntariamente suas políticas para clientes em dificuldades de pagamento e que existe uma proposta concreta já colocada aos técnicos do MCTIC e Economia de um programa de conexão solidária, voltada a usuários do Bolsa Família, que incluiria voz, SMS e uma franquia de 1 GB gratuitamente , além de ações de conectividade para escolas e postos de saúde, em adição às medidas que cada uma das empresas já tomou (como liberação decanais pagos, bônus nas franquias de dados etc).

As operadoras pedem a possibilidade de uso dos recursos dos fundo setoriais represados pelo governo e o diferimento e/ou abatimento do Fistel até o final do ano. Alertam que já houve aumento perceptível da inadimplência e do cancelamento em algumas faixas de renda/produtos e que isso tende a aumentar com o agravamento da recessão.

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