A TIM apresentou na noite desta quinta, 2, seus resultados financeiros e operacionais referentes ao ano de 2016, assim como seu plano estratégico para os anos de 2017 a 2019.
Em relação aos resultados do ano passado, a TIM teve uma queda de 8,9% na receita líquida, para R$ 15,6 bilhões, uma queda menor do que a que havia sido registrada em 2015 (12,1% na ocasião). A receita líquida do quarto trimestre foi de R$ 3,9 bilhões, o que é 1,7% a menos em relação ao mesmo período de 2015 mas 3,7% a mais em relação ao terceiro trimestre de 2016. Na comparação anual, a receita com assinatura e utilização caiu 12,1%, para 4,9 bilhões, mas as receitas com SVAs cresceram 13%, para R$ 6,25 bilhões, e os serviços inovativos (incluindo banda larga móvel) cresceram 20,5%, para R$ 5,64 bilhões. Houve ainda uma queda de 22% nas receitas com longa distância, para R$ 1,4 bilhão, e uma queda de 30% na receita com interconexão, para R$ 1,06 bilhão. Os serviços fixos (TIM Fiber) renderam à TIM em 2016 R$ 752 milhões, ou 13,8% a mais em relação a 2015. Com produtos (venda de aparelhos) a receita caiu 49% no ano, para R$ 897 milhões.
A TIM teve também uma queda de 11,5% nos custos de operação (descontada a venda de torres), mas ainda assim houve uma queda de 3,2% no EBITDA (que totalizou R$ 5,2 bilhões em 2016, ou uma margem de 33,5%, o que é 2 pontos percentuais a mais em relação a 2015). O lucro da companhia no ano caiu 39,8%, para R$ 750 milhões. A companhia tem destacado, contudo, uma melhora significativa nos indicadores do quarto trimestre em relação aos resultados do terceiro trimestre. A operadora investiu R$ 4,5 bilhões no ano, uma redução de 5,5% em relação a 2015. Com isso, a dívida bruta da empresa está em R$ 8,33 bilhões e a empresa tem R$ 5,6 bilhões em caixa, ficando a dívida líquida em R$ 2,7 bilhões, R$ 1 bilhão a mais do que o registrado no final de 2015.
Dados operacionais
Do ponto de vista operacional, a TIM reportou para o final de 2016 uma base de 63,4 milhões de clientes, o que é 4,3% a menos em relação a 2015. A base pós-paga cresceu 9,6% para 14,9 milhões de clientes. Já a base pós-paga caiu 7,8% para 48,5 milhões. Hoje, 72,3% da base é usuária de smartphones. A receita média por usuário está em R$ 19,2, um aumento de 9,1% na comparação anual, e os minutos de uso ficaram em 117, contra 119 em 2015.