Em plano para 2019, TIM prevê menor necessidade de investimentos, cortes de custos e maior cobertura

Foto: Steven Goodwin/FreeImages.com

O Plano Estratégico 2017-2019, anunciado pela TIM nesta quinta, 2, junto com os resultados de 2016, traz novidades em relação à última versão. Pela primeira vez, a empresa fala em fortalecer a oferta convergente n-play, com ampliação de serviços OTT de entretenimento digital, ampliação da rede de fibra no Rio e em São Paulo, uso da cobertura de 700 MHz para serviços de banda larga fixa por redes LTE (LTE/WTTx) e parcerias com empresas como a Sky. O foco da TIM, segundo o novo plano estratégico, é oferecer serviços de melhor qualidade e com isso ter mais receitas, mesmo que com isso abra mão de base. A previsão é que a base total se estabilize em torno de 60 milhões de clientes (contra 66 milhões de clientes hoje) até 2019, mas o percentual de pós-pagos chegue a 35% , com um posicionamento de "melhor custo benefício". A TIM quer abocanhar até 2019 25% das receitas móveis no mercado brasileiro, contra 23% que tem hoje.

A TIM, no novo plano estratégico para 2019, está revendo a meta de cobertura 4G, planejando agora chegar a 2019 com 95% da população coberta, num total de 3,6 mil cidades. Este ano, a estimativa da empresa é ter a rede LTE de 700 MHz em cerca de 1,2 mil cidades, chegando a 2019 com todas as cidades com 4G operando em 700 MHz. Mas a empresa conta ainda com a liberação da faixa de 1,8 GHz como impulsionador. Ainda na banda larga móvel, a TIM reviu no novo plano estratégico a previsão de cobertura da rede 3G e houve um pequeno aumento no que a companhia espera ter ainda de cobertura nesta tecnologia.

Em relação aos resultados financeiros, a TIM planeja manter os percentuais atuais de custos até 2019 em valores nominais, o que significa uma economia equivalente pelo menos à inflação no período, o que deve dar algo na casa de R$ 2,3 bilhões em ganhos de eficiência. E está projetada uma queda progressiva nas necessidades de investimentos, dos R$ 4,5 bilhões anuais de 2016 para cerca de R$ 3,8 bilhões anuais em 2019, mas já tendo o alvo de R$ 4 bilhões de investimento no curto prazo (provavelmente em 2017). No acumulado 2017 a 2019, os investimentos devem ficar abaixo de R$ 12 bilhões.

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