América Móvil fecha 2016 com queda nas receitas móveis e avanço no serviço fixo

No balanço da América Móvil (AMX), controladora da Claro, Embratel e Net no Brasil, divulgado nesta quinta, 2, o grupo registrou queda de 1,1% nas receitas totais, somando R$ 35,982 bilhões nos 12 meses. No trimestre, foi 3,6% de queda, total de R$ 8,870 bilhões.

Em receitas de serviço, a queda foi de 0,5% no ano (R$ 34,959 bilhões) e de 2,2% no trimestre (R$ 8,680 bilhões). As receitas fixas (e outras) totalizaram R$ 24,278 bilhões (aumento de 3,5%) nos 12 meses e R$ 6,029 bilhões (avanço de 0,8%). Elas representam 68% do total do grupo mexicano no Brasil.

As receitas móveis caíram 9,4% (R$ 11,704 bilhões) e 11,9% (R$ 2,842 bilhões), também respectivamente. Nesse universo móvel, a receita de serviço caiu 8,6% no ano, totalizando R$ 10,689 bilhões; e 8,5% no trimestre, total de R$ 2,652 bilhões. As de equipamento foram R$ 1,019 bilhão (queda de 16,7%) no ano e R$ 190 milhões (recuo de 41,7%) no trimestre. A companhia afirma que as receitas de voz caíram 14,1%, parcialmente por conta da queda de 30% nas receitas de interconexão, enquanto o segmento de dados "continua a mostrar sinais de recuperação", sem detalhar números.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) foi de R$ 9,554 bilhões em 2016, uma redução de 2%. No período de outubro a dezembro do ano passado, foi de R$ 2,410 bilhões, queda de 2,4%.

No total, a base brasileira móvel caiu 8,8%, encerrando o ano com 65,978 milhões de acessos. Desses, 41,861 milhões eram de pré-pagos, uma queda de 15,1%. Por outro lado, a base de pós-pago avançou 10%, totalizando 18,310 milhões de conexões. O churn avançou 0,5% e ficou em 5,5%. A quantidade de unidades geradoras de receita (UGRs) aumentou 0,2%, ficando com 36,717 milhões de acessos em dezembro.

AMX

As receitas globais aumentaram 9,1% e 16,9% no ano e no trimestre, totalizando 975,412 bilhões de pesos (US$ 47,544 bilhões) e 269,335 bilhões de pesos (US$ 13,128 bilhões), respectivamente. O EBITDA caiu 4,1% no ano, total de 256,122 bilhões de pesos (US$ 12,484 bilhões), e aumentou 2,9% no trimestre, acumulando 65,676 milhões de pesos (US$ 3,2101 bilhões). O lucro líquido no ano foi de 8,649 bilhões de pesos (US$ 421,6 milhões), uma queda de 75,3%; enquanto no trimestre apresentou um prejuízo líquido de 5,972 bilhões de pesos (US$ 291,1 milhões) ante um lucro líquido de 15,663 bilhões de pesos (US$ 763,5 milhões). A dívida líquida fechou 2016 em 630 bilhões de pesos (US$ 30,707 bilhões), contra 582 bilhões de pesos (US$ 28,368 bilhões) em 2015. A companhia destacou a depreciação do peso mexicano (e de outras moedas na América Latina) comparado ao dólar e ao euro no ano passado.

De acordo com a América Móvil, 32,8% das receitas são de dados móveis, enquanto 29,7% são de voz móvel. Os dados em conexões fixas são 15,7%, enquanto a voz fixa é 11,8%. Os 10% restantes são de TV paga.

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