Nesta segunda, dia 2, a AT&T e a DirecTV (controladora da Sky no Brasil) anunciaram um acordo de venda conjunta em um pacote que combina o nome das duas empresas (AT&T/DirecTV) e os serviços de ambas: programação de TV paga da DirecTV e banda larga e telefonia da AT&T, além de descontos em outros produtos, como serviços móveis. O acordo é válido apenas para o mercado norte-americano, onde ambas operam. Futuramente, as empresas esperam combinar os serviços em um nível mais sofisticado, incluindo a integração de partes da rede para que seja possível usar a infraestrutura da AT&T para interagir com a programação da DirecTV.
A AT&T tinha um acordo semelhante com a Dish (concorrente da DirecTV), e também investe na construção de uma rede de fibra-óptica para entrega de serviços de vídeo. Como a rede de fibras é limitada a grandes centros, a opção pelo DTH complementa a cobertura de pacotes combinados, diz a empresa em comunicado oficial.
No Brasil
Especula-se no mercado sobre a possibilidade de que a Sky vir a ser adquirida por alguma das teles, ou se associar a uma delas. Segundo apurou este noticiário, já houve várias sondagens nesse sentido.
Mas há dois problemas para que um negócio deste tipo aconteça. O primeiro é o valor estimado que a Sky, com 1, 8 milhão de clientes no Brasil, teria. Comenta-se que nas discussões teria sido colocado um valor próximo ao que alcançou a Brasil Telecom quando foi vendida para a Oi, o que inviabilizaria qualquer entendimento de compra e venda. Outro problema é que nem o grupo Liberty Media (controlador da Sky) nem o grupo Globo (minoritário na operação de DTH brasileira) teriam urgência ou necessidade de se desfazer do negócio.