Associação global da indústria móvel, a GSMA estima que apenas 12% dos usuários móveis da América Latina serão assinantes de serviços 5G em 2025. Já no Brasil, o percentual deve ser um pouco maior: 20%.
Os números fazem parte de novo levantamento sobre o mercado latino-americano publicado pela entidade. Entre 2020 e 2025, a GSMA estima que US$ 73 bilhões serão aportados pelas operadoras do continente, com a fatia referente ao 5G crescendo gradualmente.
Ainda assim, a expectativa é que o 4G seja dominante por um bom tempo na região – equivalendo a 67% do total de celulares da América Latina e 79% no Brasil em 2025. O percentual por aqui é maior porque a GSMA pressupõe que o 3G e o 2G devem se tornar irrelevantes primeiro no mercado brasileiro do que no restante da região.
Pelas regras do leilão do 5G, as obrigações de instalação do serviço começam em julho de 2022 para as capitais de estados, mas devem levar toda a década para alcançar o total de municípios do País. Além da infraestrutura, a disponibilidade de smartphones 5G também é fator preponderante para adoção do novo padrão.
Números
Ao todo, a associação global da indústria móvel estima que o número de usuários únicos de celulares na América Latina passará de 450 milhões ao fim de 2021 para 485 milhões em 2025. Já os usuários de Internet móvel devem passar de cerca de 360 milhões atuais para 423 milhões no meio da década.
Nesta semana, previsões para o mercado móvel também foram publicadas pela Ericsson. A fornecedora estima que 660 milhões de clientes vão encerrar 2021 com 5G ativo em todo o mundo.