A Telebras acredita que com os acordos fechados com os ministros da Unasul será possível avançar e finalizar a modelagem da empresa que explorará as redes de interligação entre os países da América Latina, o que inclui também os cabos submarinos com saída para América do Norte, Europa e África. A ideia é ter essa modelagem pronta até janeiro para que a empresa possa logo ser criada e iniciar a implantação da rede.
Segundo apurou este noticiário, a Telebras não deve ter a maioria das ações desta empresa, mas deve exigir o controle das operações nos EUA e Fortaleza. A ideia é que a estatal seja uma das clientes da empresa constituída especificamente para exploar essa infraestrutura, estabelecendo um preço base de US$ 15 por Mbps na saída de Fortaleza. Segundo apurou este noticiário, a rota para Ásia também pretendida por esta operação não será direta, mas sim por acordos de troca de tráfego diretamente com outras redes ópticas já instaladas no continente africano. A Angola Telecom já manifestou interesse de ser sócia no projeto do cabo submarino.