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Kassab vai sugerir Telebras estatal para novo governo

Foto Ricardo Fonseca

O ministro de ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse nesta quinta, 1, após a solenidade de aniversário da Anatel, que não vê razões para que o novo governo se desfaça da Telebras. “Se me ouvirem, vou mostrar a importância da Telebras para o Brasil. (O governo Bolsonaro) é bem intencionado e vai entender que os serviços que a Telebras oferece nenhuma outra instituição pública ou privada pode prover. Eu acho, e essa é minha opinião pessoal, que ela (a Telebras) é imprescindível para a nação brasileira. Principalmente por conta dos serviços relevantes do nosso primeiro satélite, que custou R$ 3 bilhões, que serão recuperados com as receitas desta operação. Teremos serviços na saúde, educação e agricultura que ninguém está mais habilitado para fazer”, disse. O grupo que elaborou o programa de governo de Bolsonaro recomendou que a Telebras fosse privatizada, ainda que o satélite seja considerado um ativo estratégico e devesse ficar na mão do Estado, conforme inclusive declarou o vice-presidente eleito Hamilton Mourão a este noticiário.

Kassab também elogiou a iniciativa de Bolsonaro de indicar Marcos Pontes para a pasta. “Eu o conheço, é uma pessoa inteligente, qualificada, com boa formação acadêmica e ele saberá se preparar para ser um grande ministro. Vamos nos empenhar para que ele possa receber todo o apoio necessário e possível”, disse Kassab.

Para o ministro, existe lógica de manter a pasta das Comunicações sob a área de Ciência e Tecnologia, pois existe uma “interface com Internet das Coisas, com as questões digitais e com a radiodifusão”, mas ele também vê como possível a aglutinação sob o ministério de Infraestrutura. “Telecom já foi mais infraestrutura, hoje tem outras coisas, mas faz sentido”.

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Por fim, ele se mostrou confiante na conclusão da votação do PLC 79 no Senado ainda este ano. “Percebo que houve um amadurecimento entre os Senadores e o projeto tem tudo para ser aprovado”, disse, lembrando que o prazo de tramitação do projeto foi normal dada a relevância do tema.

Sobre seu futuro político, ele disse que pretende se manter na vida pública e disse estar pronto a contribuir, mas não especificou onde nem se seu partido, o PSD, irá se alinhar à base do governo eleito (o partido apoiou Alckmin no primeiro turno).

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