Começam as medições da banda larga

Iniciam-se nesta quinta, dia 1º, as medições das velocidades da banda larga fixa e móvel. O Rio de Janeiro será o primeiro estado a receber os medidores para a banda larga móvel. Serão instalados em diversos pontos do Estado 137 medidores para aferir a rede móvel, que ficarão, contudo, fixos. A Anatel ainda não sabe como será feita a avaliação do desempenho da rede móvel em uma situação de movimento, conforme declarações recentes de Bruno Ramos, coordenador do Grupo de Implantação dos Processos de Aferição da Qualidade (GIPAQ). Gradativamente, outros estados receberão os equipamentos e, segundo a Anatel, até junho de 2013 eles estarão em todo o Brasil, de acordo com um cronograma que ainda está em fase de avaliação pela agência. Em todo país serão instalados 3,8 mil medidores, número que poderá ser ampliado durante as avaliações do projeto. A medição da banda larga móvel pelo próprio usuário (seja em notebooks ou smartphones), poderá ser feita até o final do mês a partir de um programa disponível no endereço www.brasilbandalarga.com.br.

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As medições da qualidade da banda larga fixa, que também têm início hoje, serão feitas por meio de um equipamento medidor – batizado de white box – instalado nas conexões de voluntários. Até o início desta semana tinham sido enviados medidores para voluntários selecionados em 11 Unidades da Federação: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A Anatel não informa, entretanto, quantos voluntários foram selecionados nesta fase inicial do teste. De acordo com Bruno Ramos, serão usadas cerca de 6 mil "white box".

Metas

O início dos testes também marca a entrada em vigor das metas de velocidade mínima e média, aprovadas em outubro do ano passado e que mais preocupam as operadoras. A velocidade mínima deve ser de 20% e a média de 60% no primeiro ano. No segundo ano (a partir de novembro de 2013), a velocidade mínima deve ser de 30% e a média de 70% e, no terceiro ano (a partir de novembro de 2014), esses patamares passam para 40% e 80%, respectivamente.

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