A Britsh Telecom (BT) divulgou uma receita de 4,474 bilhões de libras esterlinas (equivalentes a US$ 7,218 bilhões na cotação atual) no seu resultado financeiro referente ao terceiro trimestre do ano (3T12) nesta quinta-feira, 1º, uma queda de 42 milhões de libras esterlinas, variação negativa de 9% em comparação com o mesmo período do ano passado. No comparativo dos acumulado do ano, a queda foi de 7% em relação a 2011, ou 700 milhões de libras esterlinas (US$ 1,129 bilhão), totalizando 8,958 bilhões de libras esterlinas (US$ 14,453 bilhões) em 2012. O EBITDA praticamente não se alterou nas duas comparações, registrando 1,497 bilhão de libras (US$ 2,415 bilhões) no 3T12 e 2,960 bilhões de libras esterlinas (US$ 4,776 bilhões) no acumulado.
O lucro operacional teve uma leve alta de 4%, chegando a 775 milhões de libras esterlinas (US$ 1,250 bilhão) no trimestre e 1,515 bilhão de libras (US$ 2, 444 bilhões) no acumulado do ano (aumento de 5% em relação ao acumulado do 3T11). Os serviços globais da BT tiveram uma queda de 13% no terceiro trimestre em relação a 2011, registrando 1,757 bilhão de libras esterlinas (US$ 2,835 bilhões). Também houve queda nas vendas por atacado, com 861 milhões de libras esterlinas (US$ 1,389 bilhão), 12% menor do que no mesmo período do ano passado.
Os resultados negativos, segundo a BT, se deram por conta de um impacto negativo de contratos no segundo trimestre do ano passado e pela decisão da justiça britânica sobre progressão de preços. A operadora diz que as duas coisas juntas foram responsáveis por 0,9 ponto percentual de queda na receita. A companhia ainda alega ter havido um impacto negativo de 120 milhões de libras esterlinas (US$ 193 milhões) por conta de movimentações de câmbio.
No comunicado da BT, o chefe-executivo Ian Livingston comentou que o resultado foi sólido "apesar das condições econômicas e impactos regulatórios". A operadora britânica ressalta ainda que espera para o ano fiscal de 2013 uma melhora da receita adjacente excluindo trânsito na comparação de semestres, mas não na anual. Além disso, a BT espera um crescimento do EBTIDA e normalização do fluxo de caixa.