Diretor da América Móvil Brasil: foco do PNBL deve ser em investimentos e crescimento

Para o diretor de estratégia regulatória da América Móvil Brasil, Gilberto Sotto Mayor, projetos de universalização da Internet deveriam promover a expansão a partir de locais onde rede e backbone já estão construídos. Ele criticou durante o 30º Seminário Internacional da ABDTIC nesta quinta, 1º, a "utilidade" do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), afirmando que o foco não deveria ser levar infraestrutura em lugares sem atratividade econômica. Ele justificou dizendo que haveria custos elevados de se levar rede até locais como a região do Amazonas, mas depois não haveria incentivo para expansão nesses locais. "Qual deveria ser o foco do PNBL? Estender (a rede onde já há infraestrutura). Acho que um dos erros nos últimos anos foi focar no maior custo e menor utilidade em vez de focar em crescer", alega.

O executivo da América Móvil também critica projetos de universalização como o de "balõezinhos do Facebook", que levariam acesso por meios alternativos – na verdade, com aviões e satélites de baixa órbita (quem tem estudos para levar Internet com balões a regiões afastadas é o Google com o projeto Loon). Sotto Mayor procurou ilustrar a dificuldade de implantar rede citando recentes decisões do Google Fiber nos Estados Unidos, operação pequena focada em ultra banda larga, de repensar a estratégia de infraestrutura.

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