Compartilhamento seria mais vantajoso que fusão de empresas

Tema um tanto esquecido nesta 59ª edição do Painel Telebrasil, o cenário de uma eventual consolidação apareceu de forma diferente durante uma conversa sobre o leilão de sobras das faixas de 1,8 GHz, 1,9 GHz, 2,5 GHz e 3,5 GHz nesta segunda, 31. O superintendente de Planejamento e Regulamentação da agência, José Alexandre Bicalho, revelou que a Anatel tem trabalhado em estudo do impacto do compartilhamento de espectro "para tornar o negócio móvel mais atrativo, rentável e permitindo diversas formas e níveis de compartilhamento de infraestrutura". Assim, ele citou uma hipótese de construção de uma rede inteira por meio de um consórcio de três operadoras. "Isso tem redução significativa no plano (de investimentos) e torna tudo muito mais rentável", justifica.

Bicalho declara que, na comparação dessa hipótese com a redução de players no mercado, o compartilhamento se mostra mais vantajoso não só para empresas, mas também para os usuários. "Conclui-se que a fusão tem problemas de qualidade (de acesso) e preços mais altos, enquanto o compartilhamento de infraestrutura tem acirramento da competição e queda de preços", compara.

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