Publicidade
Início Teletime Coopetição seria saída para setor no Brasil

Coopetição seria saída para setor no Brasil

Apesar de todas as tentativas de adaptação dos modelos globais das operadoras internacionais de satélites para o mercado nacional, o segmento continua sem grandes perspectivas no Brasil, na análise do diretor da consultoria 4B, Marcelo Sant?Anna, que até o início do ano comandava a Loral Skynet no País. ?O Brasil tem o segmento espacial mais barato do mundo e os serviços de satélite não decolam. É preciso desaprender o que aprendeu e tentar de novo; deixar de pensar globalmente e convergir para ganhar escala, concentrar operações e conseguir maior penetração?, avalia. Na opinião de Sant?Anna, as operadoras no Brasil deveriam buscar parcerias para se complementar e evitar sobreposição de coberturas e de redes terrestres, com o compartilhamento de infra-estruturas. ?Nossas empresas têm o ranço da globalização que impede o desenvolvimento de soluções locais. Temos que buscar uma postura de ganha-ganha. Sem pensar sistematicamente, todos morrerão?, argumenta.

Dividindo receitas

É melhor dividir uma receita a não receber receita nenhuma. Este foi outro conselho dado às operadoras por Sant?Anna, que abriu nesta quinta, 1º, o segundo dia do Seminário Sátélites 2005, promovido pelas revistas TELETIME e TELA VIVA, em São Paulo. Segundo ele, compartilhando receitas as operadoras conseguiriam quase dobrar a receita mensal por MHz. O valor do MHz passaria de uma média US$ 2 mil para US$ 3,7 mil por mês.

Notícias relacionadas
Sant?Anna lembra, ainda, que existem muitas aplicações que permitem a convergência entre satélite e operadoras de telefonia fixa e celular. ?A Brasil Telecom tem cerca de 10 mil pedidos de linhas que a tele só conseguiria atender usando infra-estrutura de satélite, mas nenhuma empresa de satélite ofereceu a ela uma solução a preço razoável para o consumidor final?, conta.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile