Pimenta disse que o desenvolvimento é a nova, e talvez a definitiva, âncora do plano real. Para o ministro, os países que têm estabilidade na sua moeda conseguiram isso a partir do desenvolvimento concreto. O ministro disse que para garantir o ajuste é preciso aumentar as rendas do estado sem provocar inflação. Desta forma, o desenvolvimento aumenta a arrecadação dos impostos. Na prática, apesar da lógica no raciocínio do ministro, o que o governo faz para arrecadar mais é aumentar impostos nos três primeiros anos do PPA. No congresso existe uma enorme má vontade para qualquer tipo de aumento de contribuições. Este aumento (especificamente a manutenção da alíquota de 27,5% no imposto de renda) terá que ser suportado, segundo Pimenta, se os deputados não quiserem cortar despesas.