TIM vai ampliar aposta em redes neutras no mercado de banda larga

A TIM está fazendo um balanço positivo da adoção de redes neutras de fibra óptica no mercado de banda larga e já planeja uma expansão no uso do modelo ao lado das atuais parceiras V.tal e I-Systems, sobretudo nas praças onde já está presente.

Nesta terça-feira, 1º, a estratégia foi abordada pelo comando da operadora, que comentou resultados do segundo trimestre com jornalistas e analistas. Com ajuda das redes neutras, a TIM indicou adição líquida trimestral de cerca de 30 mil clientes na banda larga, contra média de 5 a 10 mil verificada até a adoção do modelo, apontou o CEO da tele, Alberto Griselli.

"Fizemos um lançamento bem-sucedido no Paraná e Santa Catarina [com a V.tal, onde 38 mil assinantes já são contabilizados] e estamos bem satisfeitos com os resultados comerciais. Agora estamos ajustando o modelo para uma larga escala. O go-to-market é mais simples e isso deve se traduzir em melhor qualidade das nossas operações comerciais", apontou o executivo, na ocasião.

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A intenção, contudo, é ampliar o uso do modelo de forma "vertical" nas regiões onde a TIM já tem utilizado as redes neutras, ao invés de um crescimento horizontal, focado na chegada em novos clusters. "Vamos provavelmente focar em consolidar a operação nas cidades onde estamos presentes", indicou Griselli, sinalizando uma satisfação com a capilaridade atual da oferta da empresa.

Com as redes neutras, a operadora ampliou de 40 para mais de 80 o número de cidades onde oferece os serviços de banda larga em um ano, com ajuda sobretudo dos estados do Sul. Relativamente menor na comparação com outros grandes grupos, a operação fixa somava 761 mil acessos em junho e receita que avançou 9,8%, no semestre, para R$ 426 milhões.

Novos parceiros

Para o futuro, a contratação de novos fornecedores de redes neutras também não está descartada pelo comando da tele, mas apenas em caso de complementaridade da cobertura com as ofertadas por V.tal e I-Systems. Vale lembrar que a TIM é sócia da segunda, que tem aberto novos clusters (sendo o mais recente no estado de São Paulo) e também apostado em contratos de swap de rede com parceiras, segundo Griselli.

Já a extensa rede da V.tal tem sido trunfo para a TIM por conta da capilaridade, amparando a atuação da operadora no Sul. Além de utilizar a solução de rede neutra FTTH para ativação de clientes, a operadora também se vale da infraestrutura da parceira para conectar com fibra sites 5G.

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