Após apresentar no segundo trimestre um forte crescimento nas receitas móveis, a TIM tem o aprimoramento de ofertas de pré-pago como um dos focos no segundo semestre. O avanço no descomissionamento de sites adquiridos da Oi Móvel também está nos planos, em processo que tem ocorrido de forma mais rápida que o planejado.
Abordando os números da empresa entre abril e junho, o comando da operadora forneceu nesta terça-feira, 1º, updates das iniciativas. No caso da modalidade pré-paga, o foco na segunda metade do ano deve ocorrer após nova estratégia já implementada no pós-pago no primeiro semestre, culminando na revisão de ofertas e lançamento de parceria com a Apple.
Agora, a intenção é replicar no pré a mesma estratégia de "upgrade de valor", passando por reajuste de preços e integração de novos serviços. "No pré-pago vamos lançar o serviço do Cartão de Todos, que está entrando em soft launch, entrando em saúde e conectividade. Também temos algumas surpresas a mais que ainda não conseguimos antecipar", apontou Griselli, citando crédito e empregabilidade como foco de demais parcerias no segmento.
Com a agregação de serviços, o CEO também entende que ainda há espaço para seguir incrementando a receita média por usuário (ARPU) do segmento, mesmo após alta de 13% no segundo trimestre, para R$ 14,3. Hoje a TIM tem 34,6 milhões de clientes pré-pagos, que geram 28% do faturamento da empresa.
Infraestrutura
No caso do desligamento das torres redundantes compradas da Oi, a indicação foi de 70% do trabalho concluído e de início de um impacto positivo no Ebitda com o avanço do programa – que estaria evoluindo além das metas definidas pela empresa. A intenção é encerrar o descomissionamento até o fim de 2024.
No momento, o próximo passo é concluir os 30% restantes de estações a serem desligadas: segundo o CEO da TIM, estas se tratam das estruturas consideradas mais complexas. Ao todo, cerca de 4,7 mil sites comprados da Oi tinham desligamento previsto ao longo do processo completo. No segundo trimestre, a empresa pagou R$ 57 milhões em multas por conta dos contratos de torres terminados.