A orientação de Dilma é concentrar redes em uma só empresa, diz Alvarez sobre Telebrás e Eletrobras

O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cesar Alvarez, deu detalhes da determinação da presidenta Dilma Rousseff anunciada pelo ministro Paulo Bernardo sobre o futuro da Telebrás. Como havia sido dito na última quinta-feira, 30, as conversas ainda são preliminares, mas a determinação da presidenta é que se concentre a oferta estatal de rede de telecom em uma única empresa. "Sejam um único vendedor público brasileiro", teria dito a presidenta nas palavras de Alvarez. Provavelmente a empresa responsável pela comercialização seria a Telebrás, segundo disse Paulo Bernardo.
A formatação jurídica e técnica desse arranjo ainda está em discussão. "As engenharias para fazer isso são as mais diversas", diz Alvarez, descartando a possibilidade da injeção pura e simples de recursos da Eletrobras na Telebrás. A concretização do acordo, explica o secretário, seria uma maneira de viabilizar que a Telebrás usasse as demais fibras da Eletrobras que estão apagadas. Ele lembra que também existem as redes estaduais de posse da Eletrobras e as redes de comunicação da Petrobras que também podem entrar no acordo. Sobre os acordos que a Eletrobras hoje já tem com as teles, Alvarez explica que, em se concretizando essas negociações, "há uma tendência" de que eles fiquem com a Telebrás. Paulo Bernardo também colocou a possibilidade de ser criada uma empresa em que Eletrobras e a tele sejam sócias, ajudando nos investimentos em fibra necessários.
Em função das notícias sobre a empresa as ações preferencias da Telebrás (TELB4) fecharam o pregão desta sexta, 1, em alta de 32%.

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