Apesar dos crescentes rumores no mercado sobre graves problemas financeiros da Aeiou, e mesmo com o crescimento limitado que a operadora de celular registrou desde seu lançamento, a empresa diz ter planos de alçar vôos mais altos: pretende participar do leilão de sobras do SMP, que deve ser realizado no fim do ano, informou o CEO da companhia, José Roberto Melo da Silva. Contudo, não está decidido ainda para quais estados a Aeiou irá se expandir.
Outra decisão é realizar daqui a dois meses o lançamento oficial da companhia na capital paulista. Segundo Melo da Silva, a operação da Aeiou até agora foi um soft launch. Hoje a empresa tem cerca de 600 pontos de vendas de simcards e recargas em São Paulo. "Não podíamos fazer um lançamento com mídia de massa antes de ter uma boa distribuição. Faremos isso quando tivermos 1 mil pontos de vendas, o que deve acontecer daqui a dois meses", explicou. Até o momento a Aeiou investiu em publicidade principalmente na internet, mas não ficou satisfeita com os resultados. "Jogamos dinheiro fora", reclamou. A meta da Aeiou é deter 5% de participação no mercado brasileiro dentro de três a cinco anos, o que deverá representar aproximadamente 10 milhões de linhas.
A operadora mantém sua estratégia de focar em clientes pré-pagos, principalmente jovens e pessoas de baixa renda. Seu custo por minuto é de R$ 0,44, o que equivale a mais ou menos um terço do preço praticado pelas grandes operadoras no pré-pago. Para conseguir esse preço, a empresa tem uma estrutura enxuta e desenvolveu por conta própria boa parte de seus sistemas de TI.
Estratégia
