3G Americas quer ampliar limite de espectro por operadoras

A 3G Americas, organização que promove a adoção de tecnologias de terceira geração (3G) nas Américas, quer que os órgãos reguladores da região flexibilizem ou até mesmo eliminem os limites de espectro por operadora vigentes hoje. "Isso fazia sentido no começo da telefonia móvel, para impedir que uma operadora monopolizasse o espectro. Mas com a competição e o crescimento dos serviços de dados o cenário mudou", explica o presidente da entidade, Chris Pearson. O Brasil é hoje um dos países com maior limite na região: 85 MHz. A Colômbia e a Argentina estão entre os países com menor limite: 40 e 50 MHz respectivamente. Nos EUA, a FCC definiu 95 MHz como uma quantidade razoável por operadora, mas não se trata de um limite máximo que não possa ser ultrapassado: se alguma operadora quiser ter mais, seu caso deve ser analisado separadamente.
HSPA+
Pearson acredita que as primeiras redes HSPA+ da América Latina serão lançadas na segunda metade de 2010. "É a evolução natural para a maioria das teles", explica. Trata-se de um caminho que não requer novas frequências. O diretor para América Latina da 3G Américas, Erasmo Rojas, complementa: "provavelmente o HSPA+ será adotado em áreas com maior consumo".

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O passo seguinte será o LTE, para o qual é necessário alocar mais espectro. As opções na América Latina são três: 2,6 GHz, 700 MHz e, em alguns países, 1,7/2,1 GHz. No Chile, é esperado em breve um teste da Entel com LTE em 700 MHz.

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