Governo pede à Anatel devolução de 50 funcionários para reativar Telebrás

A movimentação do governo para reativar a Telebrás se intensificou nas últimas semanas. A Casa Civil encaminhou à Anatel um pedido formal para que 50 funcionários da Telebrás alocados na agência reguladora sejam devolvidos à estatal. O retorno dos profissionais será para a reativação da empresa, o que pode ocorrer ainda este ano. O plano, segundo fontes, é concluir a transferência dos funcionários nos próximos dois meses.
O governo pediu ainda que 15 desses 50 funcionários públicos sejam, obrigatoriamente, engenheiros. Há controvérsias se a lista encaminhada pela Casa Civil sugere nomes ou se a escolha ficará a cargo da própria agência. Funcionários da Telebrás que estão nos quadros da Anatel foram consultados por este noticiário e contaram que, até o momento, não foi feita qualquer consulta interna sobre o interesse de retorno à estatal.
Até o fim do ano passado, a Telebrás possuía 187 trabalhadores à disposição da agência. Outros 14 estão alocados na presidência da República e 19 no Ministério das Comunicações. Os demais estão espalhados em diversos órgãos do Executivo, como Ministério do Planejamento, Abin e Ministério dos Transportes. Apenas quatro continuam trabalhando na sede da Telebrás, em Brasília, e um está no sindicato dos trabalhadores do setor.

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O número de 50 funcionários que precisam ser devolvidos à estatal foi alcançado depois de um levantamento feito pela Casa Civil de quantos empregados seriam necessários para o início da reativação da empresa. O desejo do governo de revitalizar a Telebrás já é conhecido há alguns anos e um dos principais argumentos para defender o projeto é a necessidade de que a União tenha maior controle sobre os serviços governamentais e flexibilidade de implementação de políticas públicas. Se o projeto for adiante, a estatal teria prioritariamente a função de cuidar da oferta de telefonia e dados aos órgãos do próprio governo.

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