CTBC planeja lançar serviço de DTH até julho

A CTBC pretende lançar, ainda este semestre, o seu serviço de TV por assinatura via satélite (DTH), chamado provisoriamente de CTBC TV. A estratégia da empresa, segundo Oswaldo Carrijo, diretor comercial e de serviços, é poder oferecer um pacote de serviços aos clientes de classe A à classe C, que inclua telefonia, banda larga e TV paga. "Hoje percebemos que existe uma grande demanda na nossa região por esse bundle de serviços", diz. A CTBC já opera TV por assinatura com as operações de TV a cabo da Image TV de Uberlândia e Araguari, e foi inclusive uma das pioneiras na oferta de banda larga e telefonia. "Mas são só duas cidades, contra 87 que temos em nossa área de atuação", explica Carrijo.
A CTBC utilizará a mesma plataforma que a Telefônica e a Oi adotaram, ou seja, acesso condicional Nagra e os mesmos fornecedores de set-top. O uplink também será feito pela Telefônica a partir do Peru, como já acontece com a Oi. O sinal, na verdade, será o mesmo disponível aos clientes das outras duas operadoras nos satélites Amazonas 1 e 2. O cronograma da empresa prevê que o serviço entre no ar até o final do ano, mas a ideia é conseguir viabilizar isso até julho.
Tempo de produção

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"Já estamos bem avançados com os programadores, mas o problema agora é o tempo de fabricação e entrega dos equipamentos", diz o executivo. Em relação à programação, o produto da CTBC será mais parecido com o da Telefônica, Sky e Embratel, pois inclui os canais Globosat. "Mas queremos ter uma oferta que contemple todos os bolsos, e um pacote combinado de Internet, TV e telefonia de menos de R$ 100". A CTBC, ao contrário da Embratel, não está focando suas vendas no público de banda C. "Temos uma presença muito forte nessas 87 cidades e uma relação muito boa com o nosso consumidor, e temos certeza de que ele terá a CTBC como primeira opção para TV por assinatura também", diz Carrijo. Nestas cidades em que a CTBC opera há cerca de 3 milhões de pessoas e um bom nível de renda.
O modelo de venda e instalação será baseado nos próprios canais da operadora. "Quem fará a centralização das instalações para nós será a Engeset, que é uma empresa do grupo, juntamente com parceiros do mercado".
A experiência da operadora de cabo está sendo aproveitada na complexa negociação de programação, afirma Oswaldo Carrijo. Mas o DTH terá um CNPJ separado e algumas diferenças em relação ao produto oferecido via cabo. "Há uma complementação de cobertura, porque o cabo tem uma atuação limitada. Por outro lado, no cabo temos os canais abertos, que não estão no DTH", explica Cristiano Mendes Franco, executivo responsável diretamente pelos serviços de TV.
Em um primeiro momento, a CTBC TV não deve oferecer pay-per-view, o que deve acontecer a partir de 2011. HDTV também é algo que está fora dos planos, por enquanto. Assim como deve permanecer engavetado o projeto de IPTV que a CTBC desenhou nos últimos anos, mas que acabou ficando de lado em função da crise financeira e da incerteza regulatória decorrente das idas e vindas do PL 29.

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