Antes do 5G, redes móveis apontam para velocidades de até 3 Gbps até 2019

5G

Enquanto a quinta geração de redes móveis não vem, fabricantes e operadoras prometem levar as redes 4G um pouco além, ultrapassando, por meio de algumas melhorias em cima da atual tecnologia LTE, a barreira do 1 Gbps, seja com a agregação de frequências para a chamada 4,5G Pro quanto para o que alguns, como a Nokia, chamam de 4,9G, que chegará a 3 Gbps. O processador Snapdragon 835, que deverá estar presente em alguns dos celulares de ponta lançados este ano, já tem um modem capaz de lidar com velocidades de 1 Gbps. Este é a tendência de curto prazo do ponto de vista das redes móveis mostrada no Mobile World Congress 2017 (MWC 2017) que aconteceu esta semana em Barcelona.

O caminho para levar o LTE ao limite da geração até a chegada da 5G envolve várias alternativas: desde a agregação de diversas faixas licenciadas até o uso de faixas não-licenciadas (como as hoje utilizada pelos serviços de WiFi, em 5 GHz) com faixas já em uso para  LTE e 3G (700 MHz, 1,8 GHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz entre outras). A Qualcomm é uma das principais fomentadoras destas tecnologias que combinam espectro não licenciado. Fabricantes como a Huawei, Ericsson e Nokia trabalham no desenvolvimento dos equipamentos de redes LAA (Licenced Assisted Access), que utilizam parte licenciada e parte não-licenciada, mas tudo depende da capacidade de recepção destas frequências pelos handsets, o que deve acontecer em 2018. 

 

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Baixa potência

Se em 2016 o Mobile World Congress já  colocava IoT como o grande tema, em 2017 o movimento foi ainda mais intenso, com aplicações, demostrações, tecnologias e produtos para Internet das Coisas em praticamente todos os fabricantes relevantes.

Entre 2016 e 2017 as tecnologias de baixa potência e grande alcance (LPWA), essenciais para aplicações para agricultura ou smartgrids, por exemplo, mostraram um forte amadurecimento. As soluções em nb-LTE (narrowband LTE) e  LTE-M, que utilizam a infraestrutura já instalada de 4G, começam a se tornar produtos. A Verizon iniciou operações comerciais com o LTE-M e deve ampliar a cobertura nos EUA em 2017 e a AT&T deve ir pelo menso caminho ainda no primeiro semestre. Na Europa, a Orange e Vodafone estão avançadas com o projeto de LPWA. Pelo menos mais 10 operadoras, nas contas dos fornecedores, devem lançar trials ou operações comerciais este ano. Já as redes comerciais nb-LTE ainda parecem distantes, mas todos os principais fabricantes mostraram que o desenvolvimento dos equipamentos está em curso.

Estas tecnologias são de baixa capacidade e velocidade, em compensação permitem a otimização do consumo de energia para baterias que duram por anos.

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