A Vivo cobrirá ?cirurgicamente? as regiões de grande demanda, com tecnologia de terceira geração, onde os investimentos são rentabilizados em curto e médio prazo. A afirmação é do vice-presidente executivo de marketing e inovação da operadora, Luiz Avelar. Para ele, não justifica oferecer a tecnologia em regiões como o Amazonas, por exemplo, de baixa densidade. O executivo disse que cada vez mais terá que reduzir o valor dos serviços para poder atingir a população. Explicou que há dificuldades para cobrar mais do cliente. No caso do SMS, por exemplo, disse que o serviço é limitado tecnologicamente e não permite uma cobrança maior. ?E queremos aumentar a Arpu (receita por usuário)?, enfatizou. Por isto, a operadora faz lançamentos de novos serviços multimídia, como transmissão de fotos e videoconferência. Destacou que não existe uma killer application para 3G, mas sim um conjunto de aplicações, e por isto a Vivo testa uma série de produtos. A telepresença será interessante em cinco anos, em sua opinião, mas precisa ser oferecida hoje.
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