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Receita da Nokia cai em 2017

[Atualizado] A Nokia registrou queda nas receitas em 2017, mas destacou que conseguiu obter aumento no lucro (não-IRFS), apesar de no relatório reportado ter registrado prejuízo. De acordo com balanço financeiro da empresa finlandesa divulgado nesta quinta-feira, 1, a receita líquida caiu 1% no trimestre, totalizando 6,668 bilhões de euros. No acumulado dos 12 meses, a queda foi de 3%, total de 23,223 bilhões de euros.

A área de redes foi a maior contribuinte das receitas. A Nokia Network registrou 5,827 bilhões de euros no trimestre (recuo de 4%), e 20,523 bilhões de euros no ano (queda de 6%). Nesse segmento, a área de ultra banda larga somou 2,471 bilhões de euros (queda de 4%) e 8,970 bilhões de euros (recuo de 8%) no trimestre e nos 12 meses, respectivamente. O restante da receita veio da Nokia Technologies, que somou 554 milhões de euros nos três últimos meses do ano, avanço de 79%. Em 2017, a área registrou 1,654 bilhão de euros, aumento de 57%.

O lucro operacional da Nokia aumentou 7% no trimestre, ficando em 1,004 bilhão de euros. No acumulado, o avanço foi maior: 19%, total de 2,587 bilhões de euros. O avanço foi decorrente da Nokia Technologies, que mais do que dobrou o lucro operacional (146%) no trimestre, e quase o dobro no ano (94%), com total de 389 milhões de euros e 1,124 bilhão de euros respectivamente. A área de redes, por outro lado, apresentou quedas de 25% e 12%, total de 647 milhões de euros e 1,711 bilhão de euros.

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O lucro líquido totalizou 716 milhões de euros entre outubro e dezembro, avanço de 6%. Entre janeiro e dezembro, a companhia totalizou 1,875 bilhão de euros, crescimento de 50%.

No entanto, no balanço reportado, os números foram diferentes. A companhia registrou prejuízo de 378 milhões de euros no trimestre (contra lucro de 658 milhões de euros no final de 2016). Prejuízo também no acumulado do ano: 1,437 bilhão de euros, contra 751 milhões de euros no ano anterior.

5G terá retorno

Em comunicado no balanço, o CEO da Nokia, Rajeev Suri, disse estar satisfeito com o desempenho da companhia em 2017, fechando com um “forte” quarto trimestre. Destacou o crescimento da Technologies, com lucratividade do grupo avançando e margem bruta permanecendo “resiliente em Networks apesar do impacto dilutivo com a competição robusta na China”.

Suri também ressalta a execução no final do ano da estratégia de provedor de serviços de core de comunicação, alegando que houve “progresso excelente em nossas verticais-alvos”. E que o negócio de software e de licenciamento prosperaram em 2017. “Estamos confiantes de que o licenciamento permanecerá um condutor poderoso para a Nokia, com uma expectativa de receita recorrente com CAGR (crescimento médio composto anual) de 10% entre agora e final de 2020”, declara.

Mas o resultado da aceleração do investimento em 5G, segundo o executivo, será a pressão em 2018. “Esse investimento, combinado com a continuidade de execução forte de nossa estratégia para expandir para novos segmentos de verticais, a construção de um negócio de software standalone e a maximização do valor de nossos negócios de licenciamento, vai nos permitir ter como meta resultados melhores em 2020”, declara a Suri. Com isso, o Board da empresa diz estar comprometido em crescer o dividendo, incluindo o de 2018.

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