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GSMA quer compromisso de governos e agências para liberar frequências para 5G

5G

A associação global de operadoras móveis GSMA quer mais apoio para a destinação e harmonização de espectro para a quinta geração de redes, a 5G. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 1º, a entidade pede o compromisso dos governos e reguladores em todo o mundo para “apoiar as necessidades de 5G” em antecipação da Conferência Mundial de Radiocomunicações de 2019 (WRC-19), que deverá estabelecer a padronização. O argumento é que, embora a indústria esteja já se preparando com o desenvolvimento das tecnologias, o sucesso dependerá do acesso à quantidade de espectro necessária. “É essencial que se disponha de espectro móvel novo suficiente, e que as operadoras possam reutilizar o espectro existente para 5G quando necessário. Os governos têm um papel central no proposta  da WRC-19 de  identificar o espectro harmonizado para 5G e incentivar o investimento necessário em redes”, disse no comunicado o diretor-executivo regulatório da GSMA, John Giusti.

Por conta dessa necessidade de grande capacidade, as frequências estudadas são mais altas do que as tradicionais. A GSMA destaca três faixas de “frequências-chaves”, incluindo bandas de baixa frequência para ajudar na cobertura. São elas: sub-1 GHz, para apoiar coberturas em áreas rurais e Internet das Coisas; faixa de 1 GHz a 6 GHz, combinando amplitude de cobertura com capacidade, incluindo espectro no intervalo 3,3 GHz – 3,8 GHz, que a entidade “espera que seja a base de muitos dos serviços 5G iniciais”; e frequências acima de 6 GHz, destinada às velocidades maiores e com atenção especial para bandas acima de 24 GHz.

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Vale ressaltar aqui que os governos dos Estados Unidos, do Japão e da Coreia do Sul pressionam pela adoção da faixa de 28 GHz, incluindo aí recentes posicionamentos da agência regulatória norte-americana Federal Communications Commission (FCC). No Brasil, contudo, a Anatel discorda por querer garantir esse espectro para a utilização de serviços de satélite. A posição da FCC é de que é possível a convivência dos dois tipos de serviço.

Recomendações

A GSMA publicou também um documento sobre 5G (clique aqui) no qual propõe políticas públicas para permitir à indústria móvel o acesso ao espectro que consideram necessário. Diz que é necessário contar com espectro de alta frequência harmonizado – algo que estaria em linha com o posicionamento dos EUA e dos países asiáticos. E que os governos devem adotar políticas nacionais que promovam investimento de longo prazo, uma vez que a tecnologia demanda alta densidade de células e, por isso, arquitetura híbrida com small cells.

A Associação afirma ainda que a WRC-19 será vital para que as agências reguladoras possam destravar a implantação da 5G, além de dispositivos de baixo custo e “roaming internacional transfronteiras”. “Se os governos não aceitam um conjunto comum de bandas,  o espectro 5G poderia se fragmentar, o que se traduziria em um aumento nos custos de dispositivos e prejudicaria o acesso generalizado e acessível ao 5G”, declara o documento.

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