Para o presidente da Anatel, João Rezende, as empresas que alegam que a faixa de 450 MHz não é atrativa economicamente e que é limitada tecnologicamente estão desprezando a evolução natural das tecnologias. "Todas as faixas caminham para uma padronização. Certamente veremos no futuro tecnologias de 4G também para os 450 MHz, e aí quem levar essa faixa agora terá 7 MHz a mais para explorar no futuro", diz ele. Para Rezende, é natural que o LTE chegue à faixa dos 450 MHz. "Alguns fornecedores já estão trabalhando nessa linha", afirmou. Ele aposta também que o Brasil ajudará a dar escala mundial para o desenvolvimento destas tecnologias. Mas Rezende não afirma que o martelo esteja batido sobre como será o leilão. "Só depois da consulta é que poderemos validar a proposta atual", disse, reiterando que acha a proposta da Anatel viável. Para a agência, a licitaçÃo das faixas de 450 MHz e de 2,5 GHz é a prioridade. Em seguida será feita a licitação de 3,5 GHz e só depois, em 2013, é que se deverá abrir alguma discussão sobre a faixa de 700 MHz. Entrevista completa com João Rezende estará disponível na Revista TELETIME de fevereiro, que circula a partir da próxima semana.
Agenda regulatória
João rezende participa, no dia 14 de fevereiro, como palestrante no Seminário Políticas de (Tele)Comunicações, organizado pela Revista TELETIME e pelo Centro de Estudos de Políticas de Telecomunicações da Universidade de Brasília (CCOM/UnB). O tema da palestra é a apresentação da agenda regulatória da Anatel para 2012. Mais informações pelo evento estão disponíveis no site www.convergecom.com.br e pelo telefone 08007715028
