Tarifas de roaming internacional ainda viabilizam mercado de aluguel de chips

A elevada tarifa que as operadoras de telecomunicações cobram para o uso do celular fora do seu país de origem ainda garante a existência da indústrioa de aluguel de linhas no exterior por períodos curtos. Ou, pelo menos, o aluguel do chip. A Bizcel, de olho nesse segmento, oferece um serviço de aluguel de chips prometendo uma redução de até 80% na conta telefônica durante o período de viagens ao exterior.
A empresa tem acordos com diversas operadoras no mundo para o fornecimento de chips pós-pagos, que são, por sua vez, disponibilizados aos seus clientes. Dessa forma, os clientes da Bizcel usam um SIMCard de uma operadora local e, portanto, pagam tarifas mais baratas do que aquelas cobradas pelo roaming internacional.
De acordo com Maurício Farias, diretor comercial e de TI da Bizcel, o tempo de uso desses chips pode variar de dois dias a seis meses. A empresa trabalha por meio de contrato guarda-chuva, onde são estipuladas as regras comericais, e os chips são fornecidos sob demanda ou, em caso de haver muitas viagens, o cliente administra uma quantidade de SIMCards em regime de comodato.

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A subsidiária da Bizcel no Brasil trabalha com cerca de 1 mil chips de diversas operadoras do mundo e 200 data cards. Para os estrangeiros que visitam o Brasil a empresa tem 50 chips da Vivo à disposição. Farias revela que cerca de 70% das chamadas efetuadas pelos executivos que viajam são chamadas internacionais.
Histórico
A Bizcel viveu o auge do negócio em 2005 quando faturou no Brasil US$ 4 milhões. Entretanto, com a maior preocupação das operadoras em tornar mais acessível o roaming internacional, a diminuição das viajens internacionais provocada pela crise financeira e a mundança do controlador da empresa, o faturamento caiu bruscamente.
Maurício Farias, afirma que a empresa retomou o foco na área comerical a partir do ano passado com a reformulação dos pacotes de serviços – e o início da comercialização de data cards – e a contratação de mais duas pessoas para a área comerical. O faturamento do ano passado foi de R$ 1,9 milhão e a empresa pretende chegar aos R$ 2 milhões em 2010. "Para nós é uma virada enorme", afirma Maurício Farias.
Há dois anos Bizcel atuava sob marca WorldCel, nome do antigo controlador. Depois disso, a operação da América do Sul da empresa foi adquirida pelo grupo 7×7, que é controlado pelo fundo de investimento norte-americano Wahoo.

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