Centralização do câmbio pode ser única saída

Economista próximo ao Palácio do Planalto tem advertido lideranças do PSDB para que não esperem por medidas milagrosas contra a alta do dólar. ?O Banco Central não tem o que fazer contra uma demanda efetiva de moeda estrangeira por parte de empresas, que precisam liquidar compromissos ou que são obrigadas pelas suas matrizes a remeter recursos?, disse ele ao TELETIME News.
Teria sido descartada a hipótese de aplicação de um compulsório de 100% sobre depósitos à vista porque, de acordo com avaliações do BC, o único efeito visível (e perverso) seria a alta dos juros.
O BC, segundo a fonte, está jogando todas as fichas em um acordo com o FMI envolvendo US$ 10 bilhões, metade em moeda, metade em aumento do piso para uso de reservas no mercado de câmbio. Isso já seria suficiente para elevar a oferta diária de dólares para algo entre R$ 100 milhões e R$ 120 milhões, derrubando a ?demanda ansiosa de moeda estrangeira?. Assim mesmo, as próprias autoridades monetárias já não esperam que o dólar caia para menos de R$ 2,90.

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Se não houver acordo com o FMI, ou se o acordo for insuficiente, aí não se deve descartar a hipótese de centralização do câmbio pelo Banco Central.
Nesta quarta-feira, depois de bater o pico de R$ 3,60, o dólar fechou cotado a R$3,47, com alta de 5,15%. Se as expectativas em relação a um acordo com o FMI se confirmarem, poderia haver uma retração entre 13,5% e 16,5%.

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