TIM recebe autorização para prestar STFC

A TIM obteve autorização da Anatel para oferecer telefonia fixa (STFC) nas regiões I, II e III do Plano Geral de Outorgas, o que compreende todo o Brasil. A tele terá de cumprir obrigações e metas inerentes ao serviço, como o fazem as demais operadoras fixas. O presidente da TIM, Mario Cesar Araujo, prefere não revelar a data para lançamento do serviço, nem por onde o iniciará, mas o documento firmado com a agência reguladora estabelece 12 meses para que esteja disponível aos usuários que o solicitarem nos municípios onde a operadora atua. Araujo, no entanto, desconversou, argumentando que atuará por cidades, e não em nível regional ou nacional. Explicou que ainda tem alguns processos a serem concluídos não só na operadora como também com a Anatel, como a preparação da rede, implantação do sistema de faturamento e aprovação dos telefones. Serão elaborados também alguns pacotes de serviços e tarifas que a empresa julga adequados aos seus clientes.
O executivo quer oferecer serviços convergentes, seja através de licença única ou diversas licenças, para levar telefonia móvel, fixa, vídeo e entretenimento. ?O mercado todo está se preparando para isso. Começamos a convergência com o TIM Casa, para o cliente usar em sua casa o celular como se fosse fixo, inclusive no preço?, explicou Araujo. Mas justamente por conta das diferenças regulatórias entre os serviços fixo e móvel, o TIM Casa acabou tendo problemas para se adaptar à regulamentação.
Sobre os meios físicos para levar o STFC aos usuários, Araujo diz que lançará mão de tudo que for possível: ?Compartilhamento de redes, através de acordo com operadoras fixas, parte da nossa rede, tudo para chegar ao cliente.?

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Cópia do termo de autorização foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 29. Indagado se essa licença supre a ausência da Brasil Telecom, depois da longa disputa societária entre Telecom Italia, controladora da TIM, e Opportunity, Araujo disse que a operação da BrT era só na região II (Sul, Centro-Oeste, Acre e Rondônia) ?e é sempre bom ter uma grande empresa ao lado?. E completou: ?Temos de nos adaptar com as ferramentas que podemos ter e oferecer adequadamente ao cliente. Se não fizermos ofertas convergentes, não significa que deixaremos de ganhar clientes, mas podemos perder clientes.?

WiMax

Em relação ao acesso em banda larga, Araujo disse que ainda aguarda a licitação de 3G e de WiMax e que poderá oferecer o acesso inclusive pela licença local. Ressaltou que considera WiMax interessante, mas para algumas regiões, alguns grandes clientes ou mercado específico. Para ele o WiMax é complementar à tecnologia de terceira geração, porém ainda muito cara para o usuário em relação à própria 3G, cujos telefones nos Estados Unidos já estão na faixa de US$ 60. Este fator é considerado importante porque o ponto de entrada do cliente é o aparelho. O modelo de negócios, segundo Araujo, é levar a tecnologia às grandes empresas que têm escritórios ou subsidiárias em vários pontos e precisam de comunicação entre eles, com a mesma velocidade e oferta de serviços em banda larga, mas spot, e não com cobertura plena.

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