Os mesmos analistas acreditam que as bolsas brasileiras vão sofrer uma nova rodada de realizações de lucro para reavaliação de papéis. Até aqui, comprou-se de tudo o que teoricamente ganharia com a mudança cambial e privatizações. Agora, chegou o momento da análise realista. Citam, por exemplo, o setor têxtil: mesmo sem a concorrência dos importados, empresas como Artex, Alpargatas, Hering, Brasperola e outras têm que amargar um pesado endividamento em dólar, e/ou uma alta substancial do preço em reais do algodão. Apenas os setores de telecomunicações e de petróleo continuam sendo uma certeza, embora já tenham apresentado altas consideráveis este ano.