Enquanto se esforça para resolver os conflitos com os fundos de pensão, o Opportunity acompanha de perto as dificuldades financeiras da TIW no exterior. Maria Amália Coutrim aposta que, em curto prazo, a operadora canadense estará se desfazendo de seus ativos em telecomunicações no Brasil, pois precisará de dinheiro para pagar suas dívidas. "O tempo joga a nosso favor", comentou Maria Amália. Se a TIW ficar mesmo encurralada e for obrigada a vender sua participação de 49% na Telpart – holding que controla Telemig Celular e Tele Norte Celular -, o único possível comprador será o Opportunity, pois dificilmente um grupo de fora irá se interessar em adquirir essa participação sem o direito de controlar as operadoras. Acerca do problema das dívidas, a TIW, por meio de sua assessoria de imprensa no Brasil, informou apenas que "a empresa está passando por um processo de recapitalização que irá fortalecê-la financeiramente". A TIW precisaria enfrentar dificuldades jurídicas, mas tem a opção de vender a sua participação na Telemig para a TCO, que oficializou proposta de compra.
