Cisco diz não poder assumir responsabilidade por distribuidores

A assessoria de imprensa da Cisco divulgou nesta segunda-feira, 29, um comunicado sobre a atuação da empresa no País, após as denúncias de fraude fiscal e prisão de seus executivos. A empresa afirma seu ?compromisso de fazer negócios no Brasil? e o modelo de vendas por meio de canais de distribuição. Segundo o comunicado, ?mais de 90% dos negócios da Cisco fluem através de parcerias com canais de distribuição que assumem o processo de importação?. Reforça, no entanto, que ?embora contratemos empresas de auditoria altamente qualificadas para auditar esporadicamente nossos distribuidores, nenhuma corporação engajada em um modelo de vendas indiretas pode endossar ou controlar diretamente todas as ações de seus distribuidores?.
A empresa afirma também que está cooperando com a Polícia Federal e paralelamente faz uma investigação interna. ?Contudo, enquanto o conjunto completo dos fatos não for conhecido, seria inadequado e injusto fazer comentários prematuros sobre a situação?, finaliza o comunicado.

Executivos continuam presos

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Continuam presos nove pessoas entre executivos da Cisco e da Mude: Carlos Roberto Carnevalli, ex-presidente da Cisco, Moacyr Álvaro Sampaio, Fernando Machado Grecco, Hélio Benetti Pedreira, Marcelo Naoki Ikeda, Cid Guardia Filho, Ernani Bertino Maciel, Paulo Roberto Moreira e José Roberto Pernomian Rodrigues, da Mude. Ernani Maciel, funcionário da Receita Federal, que havia sido considerado foragido na semana passada, apresentou-se neste final de semana à Polícia Federal.

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