Empresas sugerem "bill and keep" para remuneração de dados

Os novos players que se reuniram nesta quinta, 29, no Minicom criticaram a proposta, já apresentada pelas concessionárias locais e pela Abranet, de se diferenciar a remuneração do tráfego de dados e do tráfego de voz quanto ao pagamento de tarifa de interconexão. Atualmente o mercado obedece à seguinte regra: as operadoras que originam ligações devem pagar uma taxa compensatória de interconexão para as operadoras que terminarem as chamadas enquanto não for estabelecido um balanceamento entre estas ligações na proporção de 45% para 55%. Esta regra foi feita para compensar as espelhos, que por estarem entrando no mercado, teriam mais ligações originadas do que terminadas em sua rede. Segundo Luiz Kaufman, presidente da Vésper, para buscar um maior equilíbrio entre a direção do tráfego, as espelhos procuraram então clientes que provocassem um maior número de chamadas terminadas, como é o caso dos provedores de Internet. As espelhos negam que sejam contra as mudanças nas regras, mas só as querem se vierem acompanhadas de algum tipo de mecanismo que lhes garanta a chance de competir. Uma das alternativas apresentadas ao ministro é a adoção do "bill and keep", como foi proposto para o SMP.
Como desvantagem da simples mudança de cobrança de interconexão, Purificación Carpinteyro (vice-presidente de serviços locais da Embratel), aponta o fim da cobrança de pulso único para o uso da Internet durante a noite e nos fins de semana. "As empresas garantem que a mudança trará benefícios para os consumidores, mas acreditar nisso é um ato de fé, pois ninguém apresentou nada concreto".

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