O WiMax Forum, evento que conta com a participação de 470 empresas de diversos países e se reuniu na Espanha de 18 a 23 de junho para discutir a padronização da tecnologia, agora conta com um representante brasileiro ou Office, como é chamado, juntando-se a países como China, Índia, Rússia e Coréia. Luiz Carlos Moraes Rego, professor da Fundação Getúlio Vargas, com muitos anos de atuação na área de telecomunicações, foi escolhido para representar o País durante um ano.
?O Brasil já vinha participando das reuniões, mas agora passa a ser acompanhado mais de perto no que diz respeito à evolução da regulamentação e distribuição de freqüências no País?, diz Rego. Aqui, um grupo de 30 empresas, entre operadoras e fabricantes, reúnem-se regularmente para discutir a tecnologia que mundialmente já estabeleceu o padrão 802.16d para a versão fixa. Agora, os testes concentram-se em equipamentos para a versão móvel 802.16e ainda não certificados.
Países como Espanha e Coréia já investiram em laboratórios de testes e serão os primeiros que terão componentes para exportar?, diz Rego. Entre os principais desafios no Brasil quanto à tecnologia WiMax, segundo o executivo, está a definição do leilão da faixa de 3,5 GHz, que está paralisada, e a redistribuição das faixas de MMDS, que usam a frequência de 2,5 GHz.
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