Para Comissão Europeia, 5G é estratégico não apenas para setor de telecom

Philippe Lefebvre, head do setor de estratégia de 5G da Comissão Europeia, participou nesta quarta, 28, do evento 5G Brasil Global Event, realizado pelo grupo 5G Brasil no Rio de Janeiro. Ele relatou como a Comunidade Europeia e os estados membros estão tratando políticas de 5G. Pela primeira vez, destacou ele, todos os governos europeus estão terminando a regulamentação ao mesmo tempo para 5G, porque existe a visão do papel estratégico que a nova tecnologia desempenha para o desenvolvimento da Europa. Em conversa com este noticiário, ele destacou que a Europa de certa forma perdeu a primeira onda da Internet e não conseguiu criar nenhuma das grandes empresas que hoje dominam o setor, mas que tem uma visão diferente para a Internet industrial. "Por esta razão vemos o 5G como uma oportunidade de inovação em diversos setores". Segundo ele, dos 140 testes que estão sendo conduzidos com tecnologias 5G na Europa, pelo menos metade inclui verticais específicas de outros setores da economia que podem se beneficiar dos novos conceitos de conectividade atrelados ao 5G. "O grande desafio ainda é a capacidade de investimentos para que o 5G seja uma realidade". Uma das linhas de ação que estão sendo adotadas na Europa são investimentos diretos dos países onde a cobertura não se viabiliza, mas onde pode haver grandes benefícios. Por exemplo, na cobertura de estradas com redes 5G, o que será essencial para o desenvolvimento da indústria de carros autônomos, diz Lefebvre.

1 COMENTÁRIO

  1. Em matéria de comunicações em especial a móvel, continuamos com dois Brasis, como certa vez afirmou o Economista Edmar Bacha em termos de desenvolvimento social.
    Na área de telecom, parece mesmo que o Brasil pobre e o Brasil rural, não tem sido os endereços de criatividade na área, que pudessem ajudar o desenvolvimento pelas telecomunicações.
    Os modelos eleitos e os programas governamentais tiveram até agora um resultado muito tímido em face da dimensão e diversidade territorial que temos.
    Se não houver múltiplas parcerias entre o público e o privado, somente o avanço tecnológico como o 5G, dificilmente conseguirá lograr universalização tão reclamada pelas camadas sociais e rurais menos favorecidas e mais distantes dos centros urbanos respectivamente.

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