Embratel avalia aquisição de novos ativos na América Latina

A Embratel ofereceu um lance muito superior aos US$ 110 milhões originais para a compra da AT&T Latin America (ATTLA), mas o valor não foi suficiente para cobrir a oferta de US$ 207 milhões da mexicana Telmex. Faltou pouco para vencer o leilão, mas um esforço maior para superar quase o dobro da concorrente e tornar-se vencedora poderia criar problemas no balanço da Embratel, embora fosse uma aquisição oportuna. A afirmação é do presidente da Embratel, Jorge Rodriguez, que participou da Futurecom, em Florianópolis, nesta terça, 28. O resultado do leilão, entretanto, só será divulgado no próximo dia 3. "Ficamos com o 'shopping' list", brincou Rodriguez, ao fazer uma analogia com a "short list".
O executivo entende que a Embratel seria a melhor empresa para fazer a integração na América Latina de um ativo como o da ATTLA. Além disto, esta aquisição traria uma série de atrativos para a Embratel em outros países, pela rede já instalada. "Mas isto não é um problema enorme", garante Rodrigez, que já estuda outras aquisições. Ele afirma que o foco da operadora continua prioritariamente no Brasil, que é o mercado número um da Embratel na região, e diz que está avaliando oportunidades para obter ativos na Argentina, Chile e Colômbia.

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