Em 1997, a Cemig foi parcialmente privatizada e 33% de suas ações com direito a voto foram vendidas a um consórcio liderado pela Southern e que imediatamente após o leilão ganhou como sócios a AES e o Opportunity, até então concorrentes na privatização. Quando o governador Itamar Franco assumiu o governo de Minas Gerais, em 1998, uma de suas promessas era rever a venda de ações da empresa energética – mais especificamente, o acordo de acionistas que dava às empresas privadas o direito de eleger dois diretores e o vice presidente da operadora, além do poder de veto sobre projetos acima de R$ 1 milhão. Este processo foi conduzido pelo BNDES, presidido na ocasião pelo ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros e tendo a economista Elena Landau como executiva responsável direta pelo processo de venda das empresas de energia.