A Telemar herdou da ex-estatal Telamazon o direito de usar a posição orbital de 63ºW. Como deve usar muito esta tecnologia para a cobertura da região amazônica, passou a buscar parceiros de peso para a operação do segmento espacial. Seu objetivo não é se tornar uma operadora de satélites – função que cabe a empresas e alianças cada vez maiores – mas apenas aproveitar a posição a que tem direito. Segundo os planos iniciais da tele brasileira, seu futuro parceiro será o operador e principal investidor do satélite compartilhado, tendo também o direito de vender sua capacidade ociosa. A Telemar, por outro lado, garantiria a compra de capacidade espacial, sem precisar fazer os pesados investimentos necessários para o setor, na casa das centenas de milhões de dólares, nem mudar o seu foco principal de atuação.