O presidente da Vivo, Francisco Padinha, disse que os projetos-pilotos comerciais da rede EV-DO (com taxas de transmissão de até 2 Mbps) da operadora entram em operação até o final do ano nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Até o momento, a Vivo conduz apenas projetos-piloto técnicos nessas cidades. Segundo o vice-presidente de marketing e inovação da Vivo, Luiz Avelar, os clientes atendidos pelos projetos-piloto comerciais, serão tratados normalmente, como os demais clientes, ou seja, o uso da rede EV-DO e de seus serviços será cobrado.
Segundo Padinha, há ainda outro projeto na Vivo para fazer um upgrade da rede 1xRTT (velocidades de até 144 Kbps) para triplicar a velocidade atual dessa tecnologia. Mas esse upgrade, por enquanto, está apenas na fase de projeto.
Pré-pago
O presidente da Vivo calcula que até o final do mês de maio a operadora já tenha definido o seu fornecedor da nova plataforma do sistema pré-pago. Padinha diz que o processo, que já está acontecendo há alguns meses, é lento porque, de todos os sistemas de suporte a operações, o pré-pago é um dos mais complicados. Estão na concorrência da plataforma de pré-pago a Sixbell (que fornece atualmente soluções para algumas operadoras da Vivo); a TI+D (Telefônica), que fornece para a CRT; Alcatel; Comverse; e e PT Inovação, que já responde atualmente pela plataforma de pré-pago para a Telesp Celular e Global Telecom, atendendo cerca de 8,5 milhões de clientes.
O fornecedor que vencer a concorrência passará a administrar o pagamento de pelo menos 17,5 milhões de clientes (80% da base de clientes da Vivo, aproximadamente).
O prazo para unificar as plataformas de pré-pago das sete operações da Vivo (Telesp Celular, Global Telecom, Telefônica Celular RJ/ES, Telefônica Celular BA/SE, CRT e TCO/NBT) é de um ano a partir do início da implantação.
