Integração TV paga/TV digital aberta é tema de debate

Com o provável início das transmissões digitais das redes abertas na cidade de São Paulo no dia 2 de dezembro, as operadoras de TV por assinatura vivem um dilema: retransmitir ou não os conteúdos em alta definição que eventualmente estejam disponíveis? A Lei do Cabo obriga a retransmissão dos sinais das geradoras de TV aberta locais, mas não especifica qual sinal (se o analógico ou também o digital). As redes de cabo na cidade de São Paulo (Net e TVA) estão em grande parte digitalizadas, mas não estão preparadas para conteúdos em alta definição, nem usam o mesmo padrão tecnológico da TV aberta. Enquanto o cabo usa a tecnologia DVB, a TV aberta usa o ISDB. Por outro lado, os consumidores de maior poder aquisitivo, que tendem a ser os primeiros a comprar equipamentos de recepção da TV digital aberta, praticamente só recebem seus sinais de TV, hoje, por cabo ou satélite. Estes consumidores aceitariam colocar antenas internas e mais um set-top conversor em seus domicílios? Estes problemas ainda sem solução serão debatidos no painel do terceiro dia da ABTA 2007, principal evento de TV por assinatura da América Latina, que acontece entre os dias 7 e 9 de agosto, em São Paulo. A sessão começa com uma palestra do CTO da DirecTV nos EUA, Rômulo Pontual, que relatará a experiência de integração entre TV por assinatura e TV digital aberta nos EUA. No debate, presenças confirmadas de Fernando Bittencourt (TV Globo), Virgílio Amaral (TVA), Móris Arditti (Gradiente) e Ara Minassian (Anatel). Mais informações sobre o Congresso ABTA 2007 estão disponíveis no site www.abta2007.com.br .

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