AT&T quer aumentar poder de fogo em PMEs

O aumento do penetração junto às pequenas e médias empresas (PMEs) é um dos principais objetivos da AT&T Latin America. Esta é a finalidade das licenças recém-obtidas da Anatel para telefonia fixa (STFC) local e das licenças solicitadas esta semana para a prestação de longa distância nacional e internacional. A operadora aguarda a publicação no Diário Oficial da União das autorizações de STFC já liberadas para as áreas de numeração correspondentes à Grande São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Além disso, espera da Anatel autorizações de longa distância nacional e internacional a partir da área III do PGO (Estado de São Paulo), além das cidades onde já recebeu autorização local fora desta região.
Com a licença para a área III, a AT&T terá direito a um código de seleção de prestadora, que lhe permitirá competir com as carriers e teles locais na oferta de serviços de longa distância (se fizer acordos de interconexão) a todos os usuários dos mercados em que estiver.
Por outro lado, a empresa precisará oferecer serviços locais no Estado de São Paulo, comprometendo-se a cobrir a capital e todas as cidades com mais de 500 mil habitantes em até 48 meses. Assim, fora a região da Grande São Paulo e Campinas, a AT&T terá de oferecer STFC local também para São José dos Campos, Sorocaba e Ribeirão Preto.

Notícias relacionadas
Como explica o vice-presidente de marketing da empresa, Guillermo Rivaben, com a ampliação da abrangência geográfica e de serviços, a empresa pretende ampliar sua carteira entre as PMEs. O cliente residencial também tem lugar na estratégia da operadora, porém secundário. ?Seremos obrigados a atender qualque tipo de cliente, mas não seremos pró-ativos para os assinantes residenciais. O que poderemos fazer é oferecer, por exemplo, planos especiais de longa distância para clientes de bancos que nos contratarem?, diz ele.
Sem ainda ter definido o plano de investimentos, a empresa, nesta nova fase, terá de instalar novas centrais de comutação, modificar toda sua estrutura de cobrança e investir mais em CRM. ?Vamos fortalecer nossa rede com mais pontos de presença para interconexão em áreas remotas e manter parcerias com outras operadoras. Não precisaremos adquirir outras redes?, afirma Rivaben.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!