A Nec completa 35 anos de Brasil nesta quarta, dia 26, com um total de 370 funcionários, contra os 3 mil que já teve até o ano 2000, e a expectativa de obter este ano um faturamento líquido R$ 250 milhões, ou menos da metade que os R$ 600 milhões alcançados no ano passado. A empresa, contudo, garante que está ingressando em uma etapa de crescimento sustentável, calcada em nova estratégia de mercado, praticamente abandonando de sua tradicional atuação como fornecedor de equipamentos para concentrar-se na integração de soluções. Seus principais alvos nesta nova fase são os segmentos corporativo, governamental e de operadoras de telecomunicações.
De acordo com o presidente da Nec do Brasil, Paulo Castelo Branco, a companhia deve apresentar este semestre resultado positivo. Após implementar uma drástica redução de estrutura e pessoal, que incluiu a terceirização de sua fábrica de equipamentos em 2000, a empresa, segundo ele, apresenta um desempenho mais sólido, apesar do decréscimo no faturamento líquido em relação ao exercício anterior. A participação dos novos negócios, envolvendo soluções de TI e manutenção de redes, subiu de 20% para 65% do ano passado para 2003, observa ele.
O fornecimento de equipamentos vem caindo desde o fim do cumprimento das metas de universalização das concessionárias de telefonia fixa. Em 2002, a Nec Corporation absorveu o equivalente a R$ 140 milhões em equipamentos em estoque da Nec do Brasil, que sobraram após o fim da expansão das teles, e os redistribuiu para outros países, conta Castelo Branco.
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