Serviços fixos e banda larga móvel impulsionam receitas da Telefônica em 2015

A Telefônica divulgou na noite desta quarta, dia 24, seus resultados financeiros e operacionais referentes a 2015. A empresa teve aumento de 4,5% na receita operacional líquida no ano, para R$ 42,133 bilhões. O aumento foi maior na receita líquida com serviços móveis (5,3%, para R$ 23,6 bilhões), mas também houve aumento nas receitas de serviços fixos (2,7%, para R$ 17 bilhões). O EBITDA da operadora cresceu 3,4%, para R$ 12,7 bilhões no ano, o que significa uma margem de 30,2%. Houve queda, contudo, no resultado líquido: 36,4% abaixo do resultado registrado em 2014, para R$ 3,33 bilhões. Também houve uma queda de 25,5% nos investimentos anuais, que fecharam 2015 em 8,3 bilhões., pois não houve gastos com licenças.

Na parte móvel das receitas, houve uma forte queda anual nas receitas de voz (8,8% a menos, para R$ 10,4 bilhões) e interconexão (queda de 27,5%, para R$ 1,66 bilhão), o que foi compensado pelo segmento de dados e SVA, que viu a receita aumentar 34,1%, para R$ 11,1 bilhões. Mesmo o segmento de mensagens teve um pequeno crescimento, de 3,4%, para R$ 1,7 bilhão, mas o verdadeiro salto se deu nos serviços de Internet móvel, que cresceram 51,1 % e fecharam o ano com receita de R$ 7,47 bilhões Este resultado se deve, segundo a Telefônica, ao resultado da mudança de planos com o bloqueio no final da franquia e o crescimento da base de smartphones e webphones, que representam 75% da base da Vivo. Outros serviços de valor adicionado cresceram 15%, para R$ 1,9 bilhão, e a venda de aparelhos cresceu 22,9% no ano, para R$ 1,49 bilhão. Esses resultados foram registrados mesmo com uma diminuição significativa na base de usuários móveis: a Vivo cortou 8,3% de seus acessos em 2015, fechando com 73,2 milhões de clientes., mas a base pós paga cresceu 9,6% no ano. Com isso, a receita média cresceu 3,3%, para R$ 24,4, sendo R$ 50,2 nos serviços pós-pagos, R$ 12,2 para o usuário pré-pago e R$ 3,3 para M2M. Houve também leve aumento nos minutos de uso, para 135,3 minutos ao mês.

Nos serviços fixos, houve uma queda na base de telefonia de 1,5%, para 14,6 milhões de acesso, mas a banda larga fixa cresceu 3,6% no ano (para 7,1 milhões de acessos, dos quais 3,78 milhões em FTTx, e um aumento de 9,7% na base de TV por assinatura, para 1,788 milhão de usuários.

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A receita média por usuário nos serviços de voz está em R$ 44,8, na banda larga é de R$ 37,6 e na TV paga é 81,8. Houve aumento na receita líquida de banda larga de 8,8% (para R$ 3,18 bilhões), 25% em dados corporativos (para R$ 2,8 bilhões) e 27,6% em TV paga, para 1,7 bilhão, mas houve queda na receita com telefonia fixa de 2,1% (para R$ 8 bilhões).

A dívida bruta total da empresa é de R$ 10,22 bilhões, e a dívida líquida é de R$ 4,58 bilhões. A redução se deveu à capitalização da companhia.

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