Intelig terá impacto negativo em primeiro momento no balanço da TIM

Na divulgação de seus resultados do quarto trimestre, para facilitar a comparação com trimestres anteriores, a TIM deu ênfase ao balanço que não incluía os números da Intelig, empresa que ela passou a controlar em dezembro passado. Quando analisados os resultados do quarto trimestre incluindo a espelho de longa distância, o balanço não ficou tão bom. A receita bruta cresce muito pouco, enquanto Ebitda e lucro caem ligeiramente. Isso demonstra, na opinião de analistas ouvidos por este noticiário, que o impacto inicial da Intelig nas finanças da TIM será negativo, o que talvez apareça mais claramente no balanço do primeiro trimestre deste ano. Contudo, as fontes são unânimes em reconhecer que, no médio prazo, a aquisição da Intelig deve ser reverter em algo positivo para as contas da TIM, graças à sinergia das redes, gerando uma economia com backbone e backhaul para a operadora móvel.
A receita bruta da TIM no quarto trimestre do ano passado, quando incluída a Intelig, ficou apenas R$ 77 milhões maior, alcançando R$ 4,81 bilhões. Na receita de longa distância, a Intelig agregou R$ 34 milhões. Em uso de rede, a espelho somou mais R$ 21 milhões. O restante aparece em receita de serviços adicionais. Vale lembrar que os números da Intelig são apenas do mês de dezembro.
Em Ebitda, a inclusão da Intelig gerou uma pequena redução de R$ 3 milhões, baixando a margem do trimestre para 27,7%. No lucro líquido, o resultado conjunto das operadoras foi de R$ 313,3 milhões, ou R$ 16,7 milhões a menos que o balanço sem a Intelig.

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Ações
Em um dia de baixa na Bolsa de São Paulo (-0,47%), os papéis da TIM registraram alta. As ordinárias subiram 4,09%, cotadas a R$ 7,39, e as preferenciais cresceram 5,75%, valendo R$ 5,15.

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