O sucesso da implantação da 3G depende de uma bem sucedida experiência em 2G. Essa é a opinião do vice-chairman para América Latina do UMTS Fórum, Mario Baumgarten. ?A prática mundial indica que uma não existe sem a outra?, afirmou. Por essa razão, ele apóia as metas de cobertura de municípios com menos de 30 mil habitantes com 2G previstas no edital da terceira geração e alerta para o risco de implantação precoce de 3G nessas cidades pequenas. Baumgarten entende que o GSM continuará atendendo às camadas mais baixas da população por um bom tempo. O executivo participou nesta terça-feira, 23, do seminário HSPA Latin America, no Rio de Janeiro.
Freqüências
O executivo voltou a defender que a América Latina procure harmonizar a alocação de seu espectro com a Europa e a Ásia. Hoje, com a exceção do Brasil, o resto da América Latina segue a divisão de freqüências feita pelos EUA, o que encarece seus terminais, em razão da pequena escala de produção. Uma oportunidade para buscar um alinhamento global acontecerá ainda este ano em uma conferência da UIT (União Internacional de Telecomunicações) para definir as freqüências a serem usadas pela telefonia celular no futuro.
