Teles ficam em desvantagem com frequência licenciada em IoT

O mercado de Internet das Coisas já começa no Brasil com desvantagem para as operadoras. O CEO da Claro Brasil, Paulo César Teixeira, afirmou que a competição com empresas que utilizam frequências não licenciadas (como na tecnologia Sigfox, por exemplo) traz desvantagem para as que investem em espectro. "As soluções que estão ganhando são com frequências não-licenciadas, empresas estão usando e concorrendo com as teles e não pagam os mesmos tributos, no que seria um carro-chefe nosso", afirmou. Para ele, a solução seria uma desoneração geral de IoT.

"Comete-se um erro ao se fechar olho para isto, e esta receita ainda não existe para o governo", declarou Teixeira durante painel de CEOs do Painel Telebrasil 2018 nesta quarta, 23.

Na visão do presidente da TIM, Stefano De Angelis, as empresas do setor terão de lidar com esse problema concorrencial na IoT da mesma forma como já o fazem com os serviços over-the-top. "Sabemos que a comunicação por escrito hoje não é mais por SMS, é prestado por outra operadora", declara, referindo-se ao WhatsApp, adicionando que a OTT também acabará liderando em voz também. Porém, ressalta que a competição com essas companhias não é mais a mesma, e que agora a tele busca parcerias. "O relacionamento fortunadamente está mudando, elas querem suporte a aumento da penetração para ter mais clientes, temos bastante diálogo", afirma.

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