A tecnologia Trópico em centrais de comutação está ganhando um fôlego para a sua sobrevivência com a obrigatoriedade de preferência por fornecedores nacionais e com a própria necessidade de as operadoras não poderem substituir, de uma hora para outra, as centrais de comutação que utilizam esta tecnologia. Isto não seria capaz de segurar, porém, o uso da tecnologia durante muito tempo. Segundo a análise feita pelo executivo de uma multinacional de telecomunicações, as centrais Trópico saem demasiadamente caras, uma vez que é gasto muito em seu desenvolvimento e este custo acaba sendo repassado diretamente – ou através de royalties – ao preço final de um terminal. Mas, no mercado, não se aceita custo maior que R$ 100 por terminal, diz a fonte. Equipamentos com tecnologia importada teriam, neste aspecto, uma vantagem competitiva.