Cresce especulação sobre o futuro da Portugal Telecom

Quanto mais se aproxima a assembléia da Portugal Telecom, marcada para 2 de março ? que pode alterar o estatuto de maneira a permitir que a oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Sonaecom tenha sucesso ?, cresce a especulação em torno de como votarão os acionistas.
De acordo com a imprensa portuguesa, a administradora de fundos norte-americana Brandes Investments Partners, terceira maior acionista da Portugal Telecom, declarou que não está disposta a vender sua participação de 7,36% na operadora para a Sonaecom por 10,5 euros por ação. No entanto, ainda segundo o noticiário português, o fundo deve votar a favor da desblindagem do estatuto, ao que tudo indica para tentar vender sua participação por um preço maior, em uma eventual oferta posterior.
Além da Brandes, o Banco do Espírito Santo (com 8,08% de participação), a Fundação José Bernardo (2,07%) e a Ongoing Strategy (3%) declararam que não vendem suas ações ao grupo Sonaecom. Desta forma, cerca de 20% do capital da PT deve se opor à desblindagem do estatuto, o que faz com que a Sonaecom tenha que convencer cerca de 40% do capital para votar a favor, e assim obter maioria na assembléia geral de 2 de março.

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A maior acionista da PT é a Telefónica (9,96%) e já declarou voto favorável à desblindagem, assim como o ABN Amro (1,28%), além, obviamente, da própria Sonaecom (1%).

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