A Claro está pronta para ativar o serviço de terceira geração na faixa de 850 MHz; depende apenas da Anatel. A afirmação é do presidente da operadora, João Cox, que afirma que a empresa fez os investimentos dentro das normas da agência e aguarda apenas a homologação dos equipamentos: ?Só temos que dizer onde está cada equipamento, em qual torre?. O executivo não quis detalhar por onde iniciará o serviço, mas os rumores de mercado indicam seis capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Fortaleza. Ao menos para algumas cidades sabe-se quem são os fornecedores. A instalação das estações radiobase foi distribuída para Huawei (Recife, Fortaleza e Brasília) e Ericsson (São Paulo e Rio de Janeiro).
Cox evitou criticar a Anatel pela demora na liberação, ou os concorrentes que também dispõem desta freqüência, como Vivo e TIM, mas alfinetou: ?Nós, diferentemente, somos uma empresa que investe.? Lembrou que a empresa começou como banda B, com a tecnologia TDMA. Depois, passou a investir na faixa de 1,8 GHz e em GSM, prosseguindo na compra de freqüências. Hoje, tanto TDMA quanto CDMA não têm mais futuro. A faixa de TDMA vem sendo esvaziada gradativamente com a migração dos usuários. ?Não estamos aqui para fazer especulação imobiliária com a freqüência?, argumentou Cox, explicando a inclusão de serviços à medida que a faixa de 850 MHz for se esvaziando. Disse que quando a Claro começou a entregar celulares gratuitamente, o tráfego subiu substancialmente (embora não tenha revelado os números). ?O tráfego sainte cresce muito. A rede que era ociosa começa a ficar com capacidade plena?, afirmou.
Em relação à demora da Anatel em homologar os equipamentos ou até na hipótese de vetar o serviço nesta freqüência, o presidente da Claro procurou demonstrar tranqüilidade. Sugeriu que o direito da empresa seria assegurado e que não recorrerá à Justiça. Enfatizou que empresa ainda tem interesse no leilão de 3G, marcado para 18 de dezembro.
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