Empresas de TICs lideram o grupo de firmas resilientes à crise

O setor de TICs lidera o grupo de empresas que mostraram resilientes diante da crise econômica de 2014. Tais empresas, que já vinham apresentando histórico de expansão, cresceram 20% ou mais em 2015, apesar da recessão. As informações são das Estatísticas de Empreendedorismo, pesquisa anual que avalia a performance de empresas de alto crescimento, divulgada nesta sexta-feira, 17, pelo IBGE.

Das 31 mil empresas de alto crescimento, ou seja, aquelas que tiveram expansão média de 20% ao ano, durante dois triênios seguidos, 12,8% (3.965) cresceram apesar da crise.

A pesquisa revelou que em 2015 as empresas resilientes geraram R$ 121,2 bilhões em receita líquida e contrataram 255 mil profissionais. Elas se concentravam principalmente nos setores de informação e comunicação (19,8%); atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (19,3%); atividades administrativas e serviços complementares (17%); educação (16,6%); e saúde humana e serviços sociais (16,2%).

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"A investigação das empresas resilientes e as de alto crescimento em geral é importante para embasar a elaboração de políticas públicas que promovam a geração de empregos nas economias", destaca a economista Isabella Nunes, responsável pela pesquisa.

De acordo com a pesquisa, as empresas de alto crescimento, incluindo as resilientes e as não resilientes, geraram 2,2 milhões de empregos entre 2012 e 2015, respondendo por 67,7% das vagas abertas no país no período. O pessoal ocupado passou de 1,3 milhão em 2012 para 2,5 milhões em 2015, um aumento de 172%.

Apesar do resultado positivo nesse segmento, entre 2012 e 2015 o Brasil perdeu cerca de 292 mil postos de trabalho, uma vez que apenas 1% de todas as empresas ativas no país foram qualificadas como de alto crescimento.

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